
De árvores retorcidas, tecidas no luto da seca.
Há folhagens encopadas e fornidas,
Unidas em seus galhos sempre verdes.
É dele a saponina, espuma para pasta de dente.
É dele o juá, rico em vitamina C,
Parecido com um pingente.
Seus ramos trazem sorte,
Saúde, paz e dinheiro.
É o juazeiro resistindo à intempérie
Com sombra de grande porte,
Presente o ano inteiro.
Gilberto Costa
Da Série ABSTRAÇÕES DA JANELA DO ÔNIBUS
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