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Francisco Verissimo de Sousa Neto, criador-administrador do Fatos de Caicó, integrado ao Portal Fatos do RN - portalfatosdorn.blogspot.com
FATOS DE CAICÓ
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segunda-feira, 11 de março de 2019
Blog Fatos de Caicó - Portal Fatos do RN
domingo, 30 de abril de 2017
Distrito de Palma
Distrito de Palma, município de Caicó/RN.
O Povoado Palma foi inaugurado em 13 de Junho de 1836 por João Bento Figueiredo e sua esposa Ana. Atualmente é composta por uma subprefeitura, uma escola Estadual (Escola Estadual Manoel Patrício de Figueirêdo) que funciona com ensino fundamental até o nono ano), uma Quadra de Esportes, um Posto de Saúde (Posto de Saúde Pirajá Saraiva Bezerra), uma igreja católica (Capela de Santo Antônio- Padroeiro do lugar) .Há ainda um clube(Clube Social e Cultural da Palma) onde é realizado as principais festas. A maior festa realizada no local ainda é a festa de Santo Antônio, que está acontecendo de 04 a 11 deste mês.
Foi devido ao rio que banhava a fazenda de João Bento e Ana, formado por cinco riachos lembrando a palma da mão, que "nasceu" a denominação "Palma".
Datas importantes:
29-05-1903: É inaugurada a capela de Santo Antônio, do povoado Palma, no município de Caicó. Na oportunidade, o padre Emídio Cardoso de Souza, vigário da antiga Matriz de Santana, celebrou solene missa, que contou com grande participação popular.
09-11-1872: Nasce no povoado Palmas, município de Caicó, Francisco Severiano de Figueiredo. Após cursar os seminários de Olinda e da Paraíba, ordenou-se sacerdote a 6 de novembro de 1898. Vigário de Acari, professor do Seminário Episcopal da Paraíba e vigário interino da Catedral de Nossa Senhora da Apresentação, de Natal, após o falecimento do ‘santo’ padre João Maria, o monsenhor Severiano foi uma das maiores expressões do clero paraibano. Educador, jornalista, historiador sacro, a ele se deve o resgate da história eclesiástica da Paraíba, e, em parte do Rio Grande do Norte. Orador e latinista de reconhecido valor, faleceu no Hospital Santa Isabel, em Salvador-BA, aos 23 de março de 1939.
Cidades vizinhas: Caicó, Varzea-PB, São João do Sabugi e Ouro Branco
Coordenadas: 6°39'27"S 37°3'19"W.
FONTE - BLOG DO FLÁVIO MODESTO, CAICÓ-RN
Via Jotta Maria - http://jotamaria-portaldecaico.blogspot.com.br/
domingo, 19 de fevereiro de 2017
Chuvas numa sexta-feira - Gilberto Costa
Todo dia bom no Sertão do Seridó é dia de chuvas. E se for numa sexta-feira e à noite, então, nem se fala. E se faltar energia e a escuridão for suprida por uma lamparina, é indescritível!
Chuvas em uma sexta-feira torna a feira do sábado mais alegre. Os seridoenses se esbaldam em suas fabulações e as vozes se impostam além do normal. E tome histórias de chuvas e previsões de um bom inverno. As manifestações de crenças se multiplicam. Os homens tiram seus chapéus, trazem para lado esquerdo do peito e olham para o céu. As mulheres juntam suas mãos e fazem gestos de preces. Todos agradecem a Deus por atender suas orações.
Hoje, antes de ir à feira livre, percorro cedinho os caminhos da caatinga. Por algum momento, destino meus ouvidos à percussão dos chocalhos do gado no pasto e o aboio dos vaqueiros. É incrível a sintonia entre os envolvidos! Eles não destoam. E não tem como ficar alheio à passarada. Como demonstra felicidade os pássaros, ainda com suas penas pré-aquecidas, ensaiando voos e preparando seus bicos para o canto matinal! Escuto barulho de água escorrendo pelas ribanceiras. Agora sei por que, quando criança, deixava-me conduzir por esses sons e me perdia no meio do mato.
Abro os olhos. Preciso saber como estão as flores dos cardeiros. Vagueio por onde imagino encontrá-los. Lá estão eles como se fevereiro fosse a primavera! E como mudam com as chuvas nossos resistentes cardeiros! Até aqueles que parecem sucumbir estão a florir! E eles não se fazem sós. Há companhias. O Sertão do Seridó começa a mudar sua tonalidade.
Olho para cima. O sol ainda não deu as caras. Hás razões para tanta preguiça. Hoje ele pode acordar mais tarde.
Percorro o caminho de volta. A feira me espera. A euforia na feira livre do sábado segue com as comemorações. As banquinhas com caldos, paneladas, buchadas e fritadas de carneiro atraem os compadres e as comadres para os festejos. E as lapadas de cachaça e conhaque de alcatrão com limão se multiplicam. E logo aparece um sanfoneiro com seu fole tocando um xote. E o som das zapragatas de couro faz coro com o canto e as vozes animadas.
É assim quando chove no Sertão do Seridó!
Por Gilberto Costa - escritor e poeta caicoense
Por Gilberto Costa - escritor e poeta caicoense
domingo, 12 de fevereiro de 2017
Minha lousa arenosa - Gilberto Costa
Escrevi minhas primeiras letras com uma caneta de cipó de marmeleiro na lousa arenosa do Rio Seridó. Gostava de desafiar as cheias com palavras escritas em suas areias. Era uma peleja grande. Mal terminava as frases, eram apagadas pelas águas. Dava uns passos para trás e reescrevia o que pensava que teria feito e inventava outras palavras. E as águas me empurravam para casa e eu me frustrava por não ter onde escrever minhas palavras.
O caderno era para as atividades da escola. Não havia espaços para outras invenções. E eram nas areias onde me socorria para escrever minhas poesias. Às vezes pensava que as águas não gostavam de poesias e não me queriam nas areias do rio. Outra imaginava que as águas tinham sede de palavras porque as devoravam assim que eram escritas. Também achava as águas egoístas. Elas não deixavam sequer uma poesia para mim.
Teve um dia que mergulhei no fundo do Poço de Sant’Ana à procura de minhas poesias que as águas do Rio Seridó tinham de mim surrupiado. Não as encontrei, as águas as tinham escondido bem escondidas no santuário da serpente. Temi acordá-la e desisti de reaver meus escritos.
Fiquei imaginando um jeito de dividir minhas poesias com as águas para que elas não ficassem magoadas comigo. E o único canto para guardá-las bem guardado foi na cabeça que achava caber tudo que eu inventava. Pronto, águas podem ficar com uma cópia! A minha está na memória.
Mas, não encontrei paz para minhas palavras. Logo chegou o coração para reivindicá-las. E nele as palavras são mais bem cuidadas! São lapidadas! São acariciadas! São reinventadas! São espalhadas ao vento em busca de tempo.
Por Gilberto Costa
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quinta-feira, 5 de janeiro de 2017
Batata é empossado prefeito de Caicó
A cerimônia de posse do prefeito Batata Araújo (PSDB), em Caicó, ocorreu na tarde deste domingo (1º), na sede do Poder Legislativo. Ele chegou ao evento de mototáxi, meio de transporte usado desde o início do seu trabalho como repórter de rádio e até hoje.
No discurso, Batata falou sobre desafios à frente da prefeitura, momento econômico municipal e nacional, austeridade, redução de custos, diálogo com o Legislativo e com a sociedade, transparência e eficiência e inovação, entre outros aspectos.
“Vivemos um momento histórico. Governarei para todos e com todos os caicoenses, sem cor partidária, a partir de hoje. Caicó não é um simples aglomerado. E, por isso não pode ser tratada de qualquer jeito”, lembrou o prefeito empossado ao lado vice Marcos José de Araújo, o “Marcos do Manhoso”.
Ovacionado pelo público nas galerias da Câmara, Batata lembrou em seu discurso que “Caicó é uma cidade viva, dinâmica e que não pode continuar andando para trás”.
Em seguida, o prefeito seguiu ao lado de eleitores e correligionários para o Centro Administrativo, sede do Poder Executivo, onde recebeu o cargo e as informações a ele inerentes, como o relatório de gestão exigido pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), do seu antecessor Roberto Germano. “Temos o desafio de reconstruir a autoestima do cidadão, unindo todos os nossos esforços”, concluiu.
Fonte: Blog do Lucélio Henrique
sexta-feira, 16 de dezembro de 2016
Um mugido - Gilberto Costa
Estava distraído, lendo um livro.
Marco a página, olho a paisagem.
Um partido de palmas atrai a manada.
Escuto aboios, escuto chocalhos.
Os cascos do gado deslizam nos cascalhos.
Sigo ouvindo mugidos parecidos com festa.
Imagino um concerto no pé da serra!
Gilberto Costa
Da Série ABSTRAÇÕES DA JANELA DO ÔNIBUS
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quinta-feira, 15 de dezembro de 2016
O juazeiro - Gilberto Costa
De árvores retorcidas, tecidas no luto da seca.
Há folhagens encopadas e fornidas,
Unidas em seus galhos sempre verdes.
É dele a saponina, espuma para pasta de dente.
É dele o juá, rico em vitamina C,
Parecido com um pingente.
Seus ramos trazem sorte,
Saúde, paz e dinheiro.
É o juazeiro resistindo à intempérie
Com sombra de grande porte,
Presente o ano inteiro.
Gilberto Costa
Da Série ABSTRAÇÕES DA JANELA DO ÔNIBUS
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